12 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO DE CORPO E ALMA: COM RÚBIA RAQUEL

Amigos leitores, este mês em especial quero falar sobre um artigo escrito pelo educador Luis Carlos de Menezes na Revista Nova Escola (Agosto 2010). Trata-se das muitas críticas recebidas ao elogiar o trabalho de alguns educadores, mas esses elogios não se dão pelo fato de apresentarem trabalhos excepcionais, mas do dia-a-dia e da força de comando que apresentam em sala de aula.

Quero, nesse momento, compartilhar com vocês as características idealizadas por Luis Carlos, são elas: Lucidez para não esperar alunos ideais. Esses professores trabalham com os alunos que recebem e, na medida de suas possibilidades, enfrentam os desafios que se apresentam; Respeito próprio para não aceitarem condições impróprias de trabalho, nem se limitarem a reclamar delas. Ao contrário, eles buscam transformá-las por saberem que um ambiente mais satisfatório para eles será também mais efetivo para o aprendizado de seus alunos; Comprometimento com a formação dos alunos de forma que, além de ministrarem suas disciplinas, também se articulam com colegas e coordenadores em torno de ações educativas conjuntas. Sem isso, não se efetivaria o projeto pedagógico da escola; Consciência do próprio valor e da importância dos conhecimentos e das competências que promovem; Solidariedade para quem necessita de mais atenção, como alunos e colegas de trabalho em situação difícil; Coragem para intervir quando é preciso tomar decisões complicadas, como mediar conflitos, mostrando que a atitude justa não é de indiferença ou neutralidade.
Luis Carlos conclui: “É preferível valorizar o trabalho de profissionais que fazem o possível nas circunstâncias que enfrentam, com os recursos de que dispõem”.

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