A formação continuada do professor não deve ser compreendida como uma aquisição de novas técnicas de ensino ou implantação de receitas prontas para o sucesso da aprendizagem dos alunos. A formação do professor é um ato de reflexão, organização de pensamentos, conhecimentos teóricos, pesquisa e até mesmo descobertas, é a oportunidade do professor revisar e aperfeiçoar sua própria prática.
A reflexão crítica da prática docente realizada pelo próprio professor é o primeiro passo para o sucesso na sua formação continuada. Essa reflexão não se restringe aos acontecimentos da escola, ela ultrapassa o ambiente escolar e invade a sociedade, com o intuito de compreender mais significativamente os fatores que interferem no processo educativo.
Enquanto educadores é necessário atualizarmos os nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa prática. A sociedade vive em constante transformação e cada ser humano é dependente de um aperfeiçoamento periódico.
Nas áreas de formação continuada são oferecidos cursos, palestras, oficinas e diversos outros encontros que procuram atender as necessidades dos participantes, respondendo seus anseios e curiosidades. “Quando os professores aprendem juntos, cada um pode aprender com o outro. Isso os leva a compartilhar evidências, informação e a buscar soluções. A partir daqui os problemas importantes das escolas começam a ser enfrentados com a colaboração entre todos” (IMBERNÓN apud GADOTTI).
Um detalhe importante na formação continuada do professor é que esta não deve ser confundida com uma busca de respostas para decidir quem é o melhor professor da escola. Não pode existir na educação uma competição entre os professores e sim uma união para a elaboração de um projeto comum de trabalho para que o professor possa exercer sua profissão com competência e responsabilidade.
Um educador competente sente a necessidade de ingressar em cursos, participar de palestras e investir cada vez mais na sua própria formação. Paulo Freire diz que “... O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe...”.
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