Venho através deste me pronunciar em relação a tragédia ocorrida em minha vida na noite do dia 23 de Abril (quinta-feira) no posto Santana na cidade de Caicó. Até agora não havia me pronunciado devido não ter condições físicas e muito menos psicológicas, mas diante de tantas mentiras que estão sendo expostas as pessoas me vejo no direito de relatar o ocorrido, sem faltar com a verdade. Estávamos no pagode eu, minha esposa e nossos amigos Marcílio e Jocimária. Fui ao local a convite de Bosco, um dos vocalistas da banda de pagode. Lá estávamos quando eu e meu amigo Marcílio, percebemos o cidadão Marcelo Raposo França, olhando de forma maliciosa para Jocimária e minha esposa Priscila. Comentamos sobre o fato, e argumentamos “vamos deixar pra lá, que se nota que o cara está alcoolizado demais, e não vamos estragar nossa noite que está tão agradável”. Mas o mesmo, continuava com os olhares maliciosos e se aproximando cada vez mais da minha esposa Priscila que estava dançando junto com Jocimária ao nosso lado na mesa. Pedi por duas vezes a minha esposa que se afastasse mais da mesa dele, e não olhasse para trás, para evitar qualquer contato, onde a mesma atendeu prontamente. Mas o cidadão cada vez mais se aproximava, até que começou a fazer gestos maliciosos e foi em direção a minha esposa Priscila para agarrá-la por trás. Foi quando me levantei e pedi que ele se afastasse, que ela era casada comigo e ele estava faltando com respeito. O cidadão simplesmente pegou uma cadeira e me agrediu. Em resposta a agressão, revidei sim, e nos atracamos em socos e chutes. Fomos apartados pelas pessoas do local, minha esposa entrou no carro, me chamou para irmos embora, para acabar com a confusão. E quando eu estava indo em direção ao carro, percebi que o cidadão foi ao seu carro, e pegou uma arma, vi claramente, pois o carro dele estava em frente ao meu. Ainda disse pra ele “não faça isso”, e quero relatar que os companheiros de mesa desse cidadão, inclusive o que se diz advogado do mesmo Sildilon Maia, e um homem conhecido por F. Silva, em nenhum momento, tentaram conter o “amigo” para que o mesmo não fizesse tal tragédia. Mas o meu pedido não foi ouvido, e o cidadão veio em minha direção já armado e deflagrando os tiros. Foram 3 tiros deflagrados, e o quarto não saiu batendo catolé, como dizem aqui, pois meu amigo e irmão Marcílio simplesmente se jogou em cima do atirador na tentativa de conte-lo. Conseguiu desarmá-lo, pegou a arma, e entregou ao frentista do posto, que repassou a mesma aos policiais militares. Ai o cidadão Marcelo se evadiu do local, eu sai correndo com minha esposa, mas num determinado local não aguentei de dores e cai ao chão. Não consigo entender, como o Marcelo Raposo de França, alega ter dado os 4 tiros a queima roupa, sendo 3 que acertaram: 1 na minha mão esquerda, onde tive o dedo anelar amputado devido ao tiro e dois dedos quebrados, 1 de raspão na cabeça e outro no braço, e o mesmo dizer que foi em legítima defesa. Como pode uma pessoa ter agido em legítima defesa, contra outra que não estava com nenhuma arma em punho e caído ao chão depois do primeiro tiro, ele dando ainda mais dois tiros? E digo mais, uma pessoa de bem, que não está mal intencionada, não vai há um local de diversão com uma arma. Que fique claro, que reagi às agressões de Marcelo, onde as câmeras do local podem provar. Não só as câmeras, como várias testemunhas que estavam presentes no local. A verdade sempre vai prevalecer. E as autoridades competentes farão a devida justiça.
Um comentário:
Você tem todo direito de entrar com uma ação e pedir indenização ao bandido que decepou seu dedo.
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