O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse neste domingo (27) que não pretende processar o colega de Câmara e também deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), depois que levou uma cusparada durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa. Bolsonaro disse que o "encaminhamento" do seu voto não agradou o socialista, que revidou.
Conhecido por seu perfil conservador, Bolsonaro disse que "todo mundo gravou, aconteceu logo após a votação dele". Em seguida, disse que não fez nada: "Eu não xinguei, não empurrei ninguém, ele cuspiu e foi embora".
-- O que todo mundo estava falando ali era sobre o processo. Ele saiu revoltado dali... O meu encaminhamento não o agradou, porque falei do coronel Brilhante Ustra, um herói brasileiro, que a Dilma diz que foi torturador, falei em falta de respeito com as crianças em sala de aula.
Bolsonaro afirmou que "Jean Wyllys apoiou o kit gay" e "tem projeto para criancinhas a partir 12 anos cortar o piu-piu, fazendo aí a cirurgia de sexo para virar menina, sem o consentimento dos pais... é essa figura que está aqui dentro".
-- Alguém queria encontrar o filho de 12 ou 13 anos com o piu-piu cortado em casa ou operado por um projeto do Jean Wyllys? Não, né.
Questionado se iria processar o colega de Câmara, Bolsonaro disse que não: "Eu vou me defender o que? O cara dá uma cusparada em mim e eu ainda tenho que me defender? Só falta ele querer me processar ainda".
-- É um desqualificado, nunca vi ter uma atitude dessas aqui dentro. Daí me chamam de grosso, homofóbico, facista etc. Estamos tendo uma disputa no voto. O governo tentou comprar muito voto, mas não conseguiu. Nós aqui foi no voto, foi na democracia.
Jean Wyllys confirmou que cuspiu em Bolsonaro porque, quando foi votar, foi agarrado pelo braço e insultado após seu voto. Por isso, afirmou que cuspiria de novo e que não tem medo de processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário